domingo, 30 de dezembro de 2018

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

domingo, 16 de dezembro de 2018

sábado, 15 de dezembro de 2018

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

domingo, 9 de dezembro de 2018

Pastor Adriano mostrando o céu de Tapiraí


Onde vamos comprar comida para tanta gente?


Meu primeiro dia em São Paulo


Neste texto estou relatando resumidamente a trajetória da minha vida, destacando uma palavra desafiadora que ouvi no meu primeiro dia em São Paulo.


A minha caminhada em direção a São Paulo iniciou num sábado, dia 18 de julho de 1959, quando eu deixei o pequeno povoado de Itamira, Município de Mucurici, Estado do Espírito Santo, onde morava juntamente com meus pais e grande parte da minha parentela. Itamira pertence atualmente ao Município de Ponto Belo. 


Eu tinha pouco mais de 16 anos de idade, e viajei sozinho. 
Tomei a marinete que fazia diariamente a linha de Nova Venécia, Espírito Santo, para Nanuque, Minas Gerais, passando por Itamira. Segui para Nanuque, depois para Teófilo Otoni e Governador Valadares, e em seguida, Rio de Janeiro e São Paulo.


O Estado do Espírito Santo não é a minha terra natal.

Nasci no Estado da Bahia. Fui batizado em Boa Nova, e registrado no Cartório do Distrito de Boaçu, Município de Jequié. 


Meu sonho desde criança era vir para São Paulo.

Com sete anos de idade fui levado por meus pais para as matas do Contestado, onde hoje é o norte do Espírito Santo. É lá que fica Itamira, de onde eu saí sozinho, com 16 anos de idade, para vir para São Paulo. 


A viagem foi emocionante, uma mistura de curiosidade e medo.


Meu primeiro dia em São Paulo foi 21 de julho de 1959, uma terça-feira.

Desembarquei do trem na Estação do Norte, no Brás, e fui para a casa de um conhecido na Freguesia do Ó.

A primeira frase que ouvi do dono da casa não foi nada animadora, mas foi desafiadora:

 "Meu filho, São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê”.


No dia seguinte, fui para a casa de um tio que eu não conhecia.

No dia 1º de agosto, dez dias depois da minha chegada, comecei a trabalhar como office-boy numa multinacional alemã.


Daí para frente foi só trabalho e estudo.

Tive oportunidade de concluir quatro cursos superiores, Teologia, Filosofia, Pedagogia e Direito, e duas especializações, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Pública Municipal.

Estou habilitado legalmente como pastor, professor, orientador educacional, advogado e jornalista.


Casei, gerei quatro filhos, os quais me deram oito netos.


Muitas coisas aconteceram em minha vida.

Morei em muitos lugares. Conheci muita gente. Tive alegrias e tristezas.

Sempre estudando e trabalhando na educação e na evangelização em todos os lugares por onde passei, tais como, Ponta Porã e Dourados, MS, Flórida Paulista, SP, e, sobretudo em São Paulo, Capital.

Participei de Campanhas Evangelísticas em Portugal, Espanha, Chile e Paraguai. 
Estou em Tapiraí, SP, juntamente com minha esposa Adriana, desde o ano 2010, onde cuidamos de uma pequena Igreja Batista até o dia 31 de agosto de 2017, e continuamos realizando a leitura pública das Sagradas Escrituras na Praça da Rodoviária todos os dias, de segunda a sexta-feira, às oito horas da manhã.

Realizamos também a leitura da Bíblia na Rua em Piedade todas as segundas-feiras às dezoito horas.

Somos membros da Segunda Igreja Batista em Piedade, SP.


Concluindo, se São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê, como disse o senhor Manoel Alves Aranha, dono da casa onde passei minha primeira noite em São Paulo, não sei, mas de uma coisa tenho certeza: Nosso Pai Celestial vê e ouve o choro dos seus filhos, estejam onde estiverem.


Louvado seja Deus por tudo!


Adriano Pereira de Oliveira,  Adriano Cacolespo.

Tapiraí, São Paulo, Brasil, 9 de dezembro de 2018.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Meu oitavo ano nove


Se eu estiver vivo no início do ano de 2019, estarei entrando no meu oitavo ano nove.
Mudanças radicais em minha vida sempre aconteceram no ano nove.
Meu primeiro ano nove foi 1949, porque nasci no ano de 1943. Comecei o ano com uma mudança radical e dolorosa em minha vida. Minha querida mãe faleceu dia 28 de dezembro de 1948. Comecei o ano de 1949 órfão de mãe, com menos de seis anos de idade.
Meu segundo ano nove foi também um ano de mudança radical. No dia 18 de julho de 1959, com 16 anos de idade, deixei Itamira, Espírito Santo, e vim para São Paulo, sozinho.
O ano de 1969 foi também um ano de mudança radical. Orientado por meu pastor, Walter Wedemann, deixei o meu emprego de período integral para me adaptar à nova vida de seminarista, com um emprego de meio expediente no Colégio Batista Brasileiro, enquanto estudava Teologia na Faculdade Teológica Batista de São Paulo, e recebia ajuda financeira da Igreja Batista de Perdizes, em troca de alguns serviços. Nesse ano nasceu o meu segundo filho, o Cláudio.
O ano de 1979 me encontrou como pastor da Primeira Igreja Batista de Ponta Porã (MS), e envolvido na criação da Faculdade Teológica Batista do Oeste do Brasil, da qual fui eleito primeiro diretor. Foi um ano muito agitado.
O ano de 1989 me encontrou no pastorado da Igreja Batista do Bairro do Limão, São Paulo (SP), e no curso de Pedagogia na Universidade de São Paulo (USP), mas na metade do ano deixei o pastorado e a USP para assumir a reitoria do Seminário Teológico Batista Ana Wollerman, em Dourados (MS).
No ano de 1999, eu estava no pastorado da Igreja Batista do Belém, São Paulo (SP), e lecionando no Instituto Betel de Ensino Superior. No final do ano, deixei o pastorado da Igreja. Continuei no Betel até o final de junho do ano 2000. Em agosto daquele ano, assumi o pastorado da Igreja Batista de Flórida Paulista (SP), onde permaneci durante dez anos.
O ano de 2009 foi também um ano de profunda mudança em minha vida porque depois de estar divorciado há 16 anos, e pastoreando sem uma companheira, Deus permitiu que eu me casasse com Adriana no dia 25 de abril, dia do meu aniversário.
Repetindo, se eu estiver vivo no início do ano 2019, e desejo muito estar, estarei entrando no meu oitavo ano nove, desejando sempre servir ao Senhor junto com minha amada esposa Adriana.
Louvado seja Deus por tudo!
Que mudanças o ano de 2019 me trará?
Que mudanças Deus fará em minha vida em 2019?
Só Deus sabe.
Adriano Pereira de Oliveira, Adriano Cacolespo.
Tapiraí, São Paulo, Brasil, 7 de dezembro de 2018.

A conversa de Gabriel com Maria


segunda-feira, 3 de dezembro de 2018